O presidente da Associao Comercial e Industrial de Marlia (Acim), Srgio Lopes Sobrinho, encaminhou ofcio de trs pginas para todos os Promotores de Justia de Marlia, do Ministrio Pblico do Estado de So Paulo, cobrando medidas e aes que venham a diminuir o problema de segurana no comrcio a cidade em geral. Procurei relatar alguns dos problemas de segurana que os comerciantes esto passando ultimamente, disse o dirigente que acumula os cargos de vice-presidente da Federao das Associaes Comerciais do Estado de So Paulo (Faces) e de presidente do Conselho de Segurana Comunitrio (Conseg) da regio centro de Marlia.
No documento o presidente da Acim registrou casos como: arrombamentos de lojas noite, presena de travestis e prostitutas na regio central do comrcio, golpes e extorses realizados de diversas formas, o uso incorreto das ruas e caladas por ciclistas, coletores de papel e de lixo seletivo, desestruturao das Delegacias de Polcia, o perigos dos indultos, entre outros assuntos. Mostrei a eles que so muitas as reclamaes e que algo precisa ser feito, lamentou Srgio Lopes Sobrinho que tem sido repetitivo nas reivindicaes h tempos. Venho solicitando soluo para esses assuntos faz tempo, disse ao afirmar que a Acim no tem o poder da execuo, somente da cobrana.
Este tipo de solicitao se deve em razo das inmeras reclamaes realizadas pelos comerciantes na associao comercial. Por causa disso que reativamos o Conseg, lembrou ao apontar um dos instrumentos utilizados pelos comerciantes da regio central para reivindicar melhores condies de segurana. Progredimos muito, porm, ainda de forma insuficiente, falou ao apontar a necessidade de ao no comrcio de uma forma geral. O comrcio no se resume no centro, apenas, disse.
Dados estatsticos levantados dentro do programa desenvolvido pelos representantes das associaes comerciais das cidades de Marlia, Araatuba, Presidente Prudente, So Jos do Rio Preto e Bauru, atravs da Facesp, tambm foram colocados no documento em virtude de ser a segurana um dos temas em discusso em comum nestas cidades do centro-oeste paulista. sabido que a questo de segurana uma deficincia generalizada, porm, no podemos ficar calados e de braos cruzados, reclamou. Temos que fazer alguma coisa e a Acim est aberta para debater o assunto e ajuda no que for preciso, falou ao citar a possibilidade de instalao de cmeras de vigilncia e monitoramento na cidade. Vamos discutir essa possibilidade, porque no?, disse Srgio Lopes Sobrinho que espera uma reao das autoridades. |