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Título:
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Dvida rural muda de rumo |
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Shintaku disse que pela lei, a Unio fica autorizada a receber os crditos das operaes de crdito rural |
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O presidente do Sindicato Rural de Marlia, Yoshimi Shintaku disse nesta semana que passou quase despercebida pelos ruralistas a edio de uma medida provisria cujo contedo tem muito a ver com o meio rural. Trata-se da Medida Provisria n. 2.196, que criou o Programa Nacional de Fortalecimento das Instituies Financeiras. O presidente explicou que embora sendo uma lei especfica do sistema financeiro, ela introduziu diversas modificaes na aplicao da Lei 9.138/95, que cuida da securitizao e do alongamento das dvidas rurais.
Segundo Yoshimi Shintaku, pela lei, a Unio fica autorizada a receber, como doao em pagamento, os crditos das operaes de crdito rural celebradas com os bancos oficiais (Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banco da Amaznia e Caixa Econmica Federal). "Ao transferir esses crditos para a Unio, a lei diz que a Unio pode dispensar a garantia prestada pelas instituies financeiras nas operaes cedidas Unio", explicou. O presidente lembrou que conforme a lei, a Unio poder realizar encontro de contas abrangendo crditos decorrentes da equalizao de encargos da securitizao.
Yoshimi Shintaku esclareceu que na prtica, o que ocorreu foi uma cesso de crditos dos bancos oficiais para a Unio, ou Tesouro Nacional. Mudou apenas o titular do crdito. S que o credor, agora, j abre as perspectivas de novas renegociaes das dvidas em novos termos. E isso est claro quando a lei fala em "encontro de contas". "Na realidade, vai haver um certo afrouxamento no rigorismo financeiro que era aplicado nos financiamentos agrcolas", comentou. E o que mais importante, conforme o presidente, estar aberto o caminho para uma soluo definitiva das dvidas oriundas desses financiamentos.
O presidente lembrou que verdade que isso s ocorre com as operaes feitas com os bancos oficiais. "Mas j representa uma esperana para os produtores com dvidas impagveis e com o patrimnio comprometido por dez anos nas vrias modalidades da securitizao", falou. Isso abre tambm um precedente para possveis renegociaes com os bancos privados. "Eles so sempre mais sensveis ao dilogo", completou Shintaku.
A operacionalizao de todos os ativos financeiros, inclusive dos crditos originrios dos financiamentos rurais, estar a cargo de uma empresa pblica a ser criada, denominada Empresa Gestora de Ativos (Emgea). A partir de ento, todas as negociaes dos muturios sero feitas diretamente com essa empresa. Pelo fato de ser uma empresa com fim especfico, espera-se que haver mais flexibilidade nas negociaes e menos burocracia.
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