O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseo de Marlia, o advogado Carlos Mattos, esteve reunido com representantes da futura Cmara de Arbitragem de Marlia, quando tomou conhecimento do trabalho que vem sendo feito na cidade, no sentido da instalao deste novo servio, que tem como objetivo principal a agilidade na soluo dos conflitos de relacionamento sociais. A OAB vai iniciar um processo de discusso sobre o assunto, pois um novo nicho de mercado para os advogados, disse o presidente que a favor da Cmara de Arbitragem. A conscientizao tem que ser grande por parte dos advogados e dos empresrios, falou ao acreditar ser mais difcil o trabalho junto ao empresariado do que com os advogados, neste sentido.
Para o presidente da OAB de Marlia, a busca por soluo rpida de um litgio vantajosa para todos: cliente, advogado e para a o Poder Judicirio. Existe um desconhecimento neste sentido muito grande por parte da classe dos advogados, admitiu Carlos Mattos que j iniciou entendimentos com a Escola Paulista de Magistratura, com a promoo de futuros cursos para advogados, sobre o assunto, na prpria sede da OAB de Marlia. A instalao de novos Juizados mais demorado, comentou Romildo Raineri Jnior, gerente do Escritrio da Junta Comercial do Estado de So Paulo (Jucesp), entidade de est investindo na criao da Cmara de Arbitragem em Marlia. As grandes empresas preferem as negociaes com as Cmaras de Arbitragem, pela agilidade e a forma amigvel dos acordos, disse o advogado Joo Adelmo Foresto Jnior, que ser um dos conciliadores da nova entidade. So 110 cidades envolvidas, nas regies de Marlia e Presidente Prudente, informou o advogado Salim Margi, tambm envolvido na implantao da Cmara de Arbitragem em Marlia.
Um alerta feito por Carlos Mattos, foi quanto ao custo operacional deste procedimento novo. No podemos deixar com que as Cmaras de Arbitragem sejam elitistas, alertou ao citar casos conhecidos. A OAB vai procurar fazer com que as cmaras sejam utilizadas por qualquer cidado, atravs de convnio semelhante ao que temos com a Procuradoria Geral do Estado, falou ao defender este ponto de vista. Quem pode e quem no pode pagar, devem ter acesso a este servio, disse ao iniciar entendimentos neste sentido. Da mesma forma que o Estado paga os servios judiciais, no vejo porque razo no poderia promover este investimento, tambm nas Cmaras de Arbitragem, comentou ao colocar-se a disposio para trabalhar a favor de um acordo entre Estado e OAB, ao sugerir a cobrana dos servios baseado em volume de procedimentos, com valores mnimos e mximos pr-fixados. Essa uma discusso que no pode ser esquecida, sugeriu. |