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Acim pede cautela sobre queda no movimento |
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Jos Augusto Gomes, superintendente da Acim, avalia pesquisa sobre o movimento do comrcio em geral |
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O superintendente da Associao Comercial e Industrial de Marlia (Acim), Jos Augusto Gomes, sugere cautela aos comerciantes diante da queda no movimento do comrcio, que caiu 1,8% em maio, na comparao com o ms anterior, de acordo com dados nacionais do varejo apurados pela Boa Vista SCPC (Servio Central de Proteo ao Crdito). Na anlise interanual de maio de 2015 diante a igual ms de 2014, o indicador caiu 3,2%, e no acumulado do ano (janeiro/15 a maio/15) houve queda de 1,3%. Sintoma de que o comerciante deve ter muito cuidado e ficar mais atento aos detalhes, disse o dirigente ao apontar o modelo da gesto da empresa como sendo fundamental neste processo.
No entanto, no acumulado de 12 meses, de junho de 2014 a maio de 2015, o indicador ainda apresenta leve crescimento de 0,7%. Porm, continua apresentando tendncia de desacelerao a longo prazo, e acompanha o resultado oficial para o setor varejista medido pelo IBGE. Fatores macroeconmicos como elevao de juros, piora do mercado de trabalho, aumento de tributos e inflao em patamar elevado, continuaro afetando de forma intensa a confiana e o poder de compra do consumidor em 2015. Dentre os principais setores, o de Mveis e Eletrodomsticos apresentou queda de 5,3% entre abril e maio de 2015, descontados os efeitos sazonais, disse Jos Augusto Gomes. Nos dados sem ajuste sazonal, a variao acumulada em 12 meses apresentou queda de -0,2%, disse o que observou na pesquisa.
A categoria de Tecidos, Vesturios e Calados caiu 1,3% em maio. J no acumulado em 12 meses, houve alta de 1,4%. A atividade do setor de Supermercados, Alimentos e Bebidas subiu apenas 0,3% em maio, na srie dessazonalizada. Na anlise acumulada em 12 meses, houve elevao de 1,5%. Por fim, o segmento de Combustveis e Lubrificantes subiu 1,9% em maio considerando dados dessazonalizados. Na tendncia de longo prazo (dados acumulados em 12 meses) apresentou elevao de 2,1%.
Uma preocupao apontada na pesquisa quanto a emisso de cheques sem fundos. O porcentual de cheques devolvidos pela segunda vez por falta de fundos, em maio, subiu para 2,29%, o maior nvel para o ms em seis anos e o terceiro mais alto de toda a srie histrica da Serasa Experian, iniciada em 1991. Em abril, a proporo estava em 2,26% e, em maio do ano passado, em 2,17%. Os outros dois momentos da srie em que o indicador foi mais elevado foram registrados em maio de 2009 (2,52%) e em maio de 2006 (2,37%). O avano da inadimplncia com cheques no quinto ms do ano e ao longo de 2015 reflexo da alta da inflao, das taxas de juros e do desemprego sobre a capacidade de pagamento dos consumidores, afetando praticamente todas as modalidades de inadimplncia, avaliou Jos Augusto Gomes ao apontar a consulta ao Servio Central de Proteo ao Crdito (SCPC) como a principal arma contra a inadimplncia. A informao ainda a arma mais eficaz contra a inadimplncia, avisou.
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