Quando de sua visita ao Brasil, em abril de 2003, Mary Beth Jonhson, diretora do departamento ATTC (Adiccion Tecnology Transfer Center), por determinao do governo americano, veio avaliar programas de preveno ao abuso de lcool e outras drogas. Perguntada sobre o que mais chamou a ateno em relao ao AE respondeu: Impressionou-me o comprometimento e a paixo de voluntrios envolvidos no programa.
Em outra oportunidade, Mary Beth manifestou a pergunta: Como o AE consegue que seus voluntrios permaneam tanto tempo no movimento, dando tanto tempo em suas vidas ocupadas?. Esta pergunta tem me acompanhado desde ento. Afinal, so milhares de voluntrios por todo o Brasil que, h anos, se dedicam, responsavelmente em atenderem os que nos procuram. Hoje, deparei-me com um pensamento de F.
Pastorelli: Os homens, por amor, vo muito alm daquilo que a imposio, o dever, a razo, a necessidade conseguem obter deles.
isso a! O AE sustentado pelo amor genuno, no fruto da emoo, mas do querer, pois amar , antes de tudo, quere amar, um ato da vontade. Aos poucos, fomos interiorizando o que Pio 12 disse: H tantas pessoas que ainda so ms, porque, at agora, no foram suficientemente amadas. A grande maioria do nosso voluntariado no chegou para s-lo. Chegou procura de ajuda. Com o tempo, passou a ajudar e, gradativamente, foi crescendo como pessoa, comprometendo-se com o Bem. Hoje, constitumos um referencial para a famlia brasileira, um escndalo, por nada pedirmos em troca do muito que danos. Humildade, coragem e determinao, tudo isso desejo a voc,
voluntrio do Amor-Exigente.
Na Esperana,
Neube Jos Brigago, presidente da Febrae (Federao Brasileira de Amor-Exigente)
Colaborao de Vera Gelas, coordenadora de AE em Marlia.
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