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O levantamento, realizado com 3,5 mil pessoas em todo o País, revela que a cada R$ 100 que serão gastos nas compras deste Natal, nada menos que R$ 57,61 serão destinados a produtos de uso próprio ou familiar. Somente os R$ 42,39 restantes serão utilizados em presentes para amigos e parentes. “Gastar muito com presentes para satisfazer o desejo de amigos e não a própria necessidade também não é prioridade para a nova classe média”, comentou Daniel Alonso ao olhar a pesquisa e verificar os números. Um levantamento anterior do Data Popular, feito apenas com integrantes da classe C, já havia mostrado que os presentes ainda não estavam entre as prioridades desses consumidores no fim de ano. “É uma mudança de comportamento”, frisou.
Segundo essa pesquisa, 53,9% do valor do 13º salário recebido pela população emergente, ou R$ 34,6 bilhões, teriam como destino o pagamento de dívidas. Outros R$ 16,1 bilhões, ou 25,1% do total recebido, seriam usados nas compras de fim de ano em geral e em viagens de férias. A segunda parcela do 13º salário foi paga recentemente pelas empresas e deve aquecer o mercado. “Os comerciantes precisam se adaptar ao comportamento do consumidor”, sugeriu Daniel Alonso que vem percebendo este tipo de comportamento por parte do consumidor.
Segundo o levantamento do instituto de pesquisa Data Popular, os itens que lideram as intenções de compra dos brasileiros para este Natal são vestuário e acessórios. Entre os consultados no levantamento, 66,7% disseram que pretendem gastar com itens desse grupo. Brinquedos, livros, CDs e DVDs aparecem em segundo lugar, com 43,1% das intenções de compra, seguidos por celulares e smartphones, com 19,4% da preferência. Cosméticos e perfumes ocupam a quarta posição na lista, com 18,2% dos brasileiros pretendendo comprar esses itens.
