Título: Lideranças conseguem modificação na proposta
 
Reunião no gabinete do prefeito definiu mudança na proposta da Prefeitura quanto a Taxa do Lixo
 
Reunião realizada no gabinete do Prefeito de Marília, Mário Bulgareli, com técnicos, secretários municipais e representantes da classe produtiva: Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho; Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP-Alta Paulista), Flávio Peres; e Associação das Indústrias de Alimento de Marília (Adima), José Geraldo Garla, definiu melhorias na proposta da Prefeitura de Marília, quanto ao projeto de lei sobre a Taxa do Lixo, que será votada na sessão da Câmara Municipal de Marília, na próxima segunda-feira, dia 13. “Foi um passo importante em todos os sentidos”, disse o presidente da Acim, ao avaliar como positivo o encontro realizado.

O Poder Executivo se comprometeu em encaminhar um substitutivo no sentido de diferenciar lixo de resíduo. “Existem indústrias que pagam para empresas particulares fazerem a coleta do lixo”, disse Flávio Peres. “Muitas indústria tem pouco lixo, mas muito resíduo que é reciclado ou que serve como produto para outras empresas”, comentou José Geraldo Garla. “É preciso diferenciar o lixo orgânico, industrial, hospitalar e reciclável nesta taxação”, comentou Sérgio Lopes Sobrinho ao tomar conhecimento dos argumentos e propostas futuras da Prefeitura de Marília quanto a desejada Usina de Compostagem. “O encontro serviu para muitos esclarecimentos e desabafos”, completou o dirigente da associação comercial.

Com este item na proposta da Prefeitura de Marília ao projeto de lei, o empresário que comprovar devidamente que o lixo produzido pela empresa tem destino direto, poderá conseguir um abatimento no imposto e não na taxa. “Vamos estudar esta possibilidade, avaliar o impacto econômico e discutir a melhor alternativa viável para ambos os lados”, disse o Chefe do Gabinete do Prefeito Mário Bulgereli, e Secretário Municipal da Fazenda, Nelson Virgílio Granciéri. “Vamos apresentar este substitutivo, que é um passo importante na busca de pagamentos mais justos”, comentou o Secretário Municipal da Administração, José Carlos da Silva, que explicou com riqueza de dados os motivos da proposta. “O importante é que estamos conversando e existe possibilidade de mudanças na proposta da Prefeitura”, resumiu Sérgio Lopes Sobrinho. “O Poder Público e o setor produtivo devem caminhar juntos”, afirmou Flávio Peres.

Diante do substitutivo proposto, José Geraldo Garla sugere a criação de uma comissão mista, formada por empresários e técnicos, para que se conheça o trabalho vitorioso realizado em outras cidades. “Vamos apontar um sistema eficiente neste sentido em alguma cidade e vamos conhecê-lo pessoalmente”, sugeriu o empresário. “Desta forma adequamos uma ideia de sucesso a nossa realidade e todos ganham”, disse ao considerar importante a abertura na lei, porém, o trabalho não deve parar neste instante. “A abertura foi dada, agora precisamos refletir como não onerar mais a classe produtiva”, reforçou Sérgio Lopes Sobrinho.
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