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José Eduardo de C. Bicudo Tibiriçá Reunidos os representantes máximos das entidades nacionais dos arquitetos resolvem, por decisão unânime, agendar reunião de trabalho com o Prof. Dr. Miguel Reale Jr. para agilizar a viabilização da nova entidade de controle da arquitetura pelos próprios arquitetos. Atravessamos agora um momento delicado, nervos à flor da pele, tensão, precisamos dar o máximo de nós em direção ao entendimento. É compreensível o receio do novo, mas imperdoável a conivência com o ruim. É este o momento que estamos vivendo. Todos ansiosos querendo a busca da mudança, a sonhada renovação de hábitos, a maior atenção à arquitetura, a melhor compreensão dos problemas da arquitetura e dos arquitetos, etc., etc.. Mas ..., e se depois...? Depois, por mais pessimista que seja o cenário, estaremos todos unidos em torno de uma mesa só de arquitetos, com os recursos gerados pelos próprios arquitetos, discutindo a melhor forma de usá-los em benefício exclusivo da arquitetura. Juntos, unidos, no mesmo Colégio, na mesma Agência, no mesmo Conselho, tenha o nome que tiver, enfim na mesma casa, os arquitetos verão a força de sua profissão, como nunca lhes foi possível, nem permitido sonhar. Hoje são dezenas e dezenas de colegas lutando muito, trabalhando arduamente dentro do atual sistema para um resultado terrivelmente desproporcional a seus esforços, e não poderia ser de outro jeito, afinal de contas, são mais de 100 modalidades profissionais a disputar a atenção e os recursos do atual sistema, recursos estes gerados em sua maior parte, quase 50%, por apenas duas modalidades, uma das quais é a dos arquitetos. Não é justo, nem eficiente. Num momento em que todos os segmentos produtivos buscam a competitividade, não é possível que os arquitetos fiquem impedidos de organizarem um sistema de controle de sua profissão, administrada pelos próprios arquitetos, única forma possível de detectar e atacar rapidamente os problemas de nosso exercício profissional. Pois é neste momento da nação, e neste momento da profissão, buscando ambos se firmarem, que a figura do Prof. Miguel Reale Jr. vem trazer ânimo maior aqueles que já acreditavam e grande esperança aos poucos que se mantinham descrentes nas novas perspectivas que se abrem aos arquitetos e à arquitetura com a criação de nosso organismo próprio de controle profissional. A incorporação desse notável e respeitado jurista a nossa causa traz a toda a categoria dos arquitetos a tranquilidade e a certeza de que, não só o nosso novo sistema de controle profissional será em breve realidade como também será justo e eficiente, como todos nós sonhamos. Arquiteto José Eduardo de C. Bicudo Tibiriçá Vice-Presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil – IAB/DN t.arq@sti.com.br |
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