Título: Shintaku lamenta confusão com a carne de porco
 
Yoshimi Shintaku chama a atenção da população sobre a diferença da gripe com a carne suína
 
O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, lamentou a confusão que a população vem tendo com a gripe suína e a relação com a carne suína. “Uma coisa não tem nada a ver com a outra”, afirmou o dirigente ao chamar a atenção da população que tem evitado o consumo de carne suína que não tem qualquer relação direta com a gripo suína, uma vez que, o vírus da Influenza A (H1N1) não é transmitido pela ingestão de carne ou outros produtos derivados de suíno. Shintaku fez questão de destacar o comunicado, publicado no site oficial da Organização Mundial de Saúde (OMS) que reforça posição já assumida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) sobre a questão.

A preocupação do dirigente sindical mariliense é a possibilidade dos produtores de carne suína de terem prejuízos com a fama. Desde o início da divulgação de casos da gripe em humanos, no dia 24 de abril, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vem tranqüilizando a população brasileira quanto ao consumo seguro de carne suína, uma vez que não foi notificada a presença do vírus em animais. No comunicado, a Organização Mundial de Saúde garante que “carne suína e produtos derivados, desde que preparados com boas práticas de higiene recomendadas pela OMS, Comissão Codex Alimentarius e OIE, não são fonte de infecção”.

De qualquer forma o presidente do Sindicato Rural de Marília é a favor de todo cuidado possível, pois como avicultor sentiu na péle, nos últimos anos, pelos contínuos surtos de Influenza Aviária, o preconceito com o consumo de derivados de frango. “É preciso, sem dúvida alguma ficar atento, monitorando os casos existentes, mas fazer o devido esclarecimento sobre os sintomas e a forma do contágio”, disse o dirigente sindical, ao ser favorável a inclusão da Influenza Suína na lista de doenças com notificação obrigatória, como forma de monitoramento. “Foi assim com a gripe aviária, a Vaca Louca, e agora com o Suíno”, lembrou o sindicalista.

Independente do que vem sendo feito pelas autoridades sanitárias, Yoshimi Shintaku espera a retomada do consumo da carne suína, para que não haja prejuízos para produtores do setor. “É natural que no começo as pessoas se assustem, mas já está na hora da conscientização ser melhor para a retomada da economia agrícola”, falou.