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O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, ficou surpreso com os números apresentados na pesquisa sobre Índice Quadrissemanal de Preços Recebidos pela Agropecuária Paulista, que registrou alta de 2,95%, dos produtos estudados. Os de origem vegetal (IqPR-V) e animal (IqPR-A) apresentaram variação positiva de 3,93% e 0,53%, respectivamente. “Isto preocupa, pois é sabido que o que move a inflação é o alimento”, disse o dirigente em tom de preocupação. Os números são levantados por pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola, ligado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (IEA/Apta/SAA). Segundo o dirigente mariliense é preciso observar com cautela os dados apresentados, pois, quando a cana-de-açúcar é excluída do cálculo, a variação positiva do IqPR-A atinge 4,83% e o IqPR-V sobe para 8,93%, influenciados principalmente pelas altas dos tomate para mesa (131,87%), batata (54,92%), leite tipo “C” (8,58%) e laranja para mesa (6,75%). “Por isso é necessários monitorar a variação de preço, dependendo da safra, das chuvas, do mercado e mais ainda da demande de consumo”, explicou Yoshimi Shintaku. Na pesquisa apresentada a alta do preço do tomate é explicada pelos técnicos que realizaram o trabalho, como resultado da baixa oferta do produto, que está no final da safra de verão e tem pressionado fortemente a cotação, além da elevação do custo de produção. “Pode parecer algo insignificante, mas influencia na produção rural e na compra do consumidor”, alertou. Como o tomate é um produto muito sensível às condições climáticas e também não tem um substituto direto, os preços tendem a subir, analisam os técnicos. “No caso da batata, ocorreu uma recuperação do preço porque, no período anterior, ela apresentava uma cotação menor em virtude da qualidade inferior”, comparou o presidente do Sindicato Rural de Marília. Os produtos que apresentaram as maiores quedas de preços nas primeiras semanas de abril foram: amendoim (14,92%), ovos (10,80%), café (9,16%), carne de frango (8,85%) e soja (6,33%). A queda do preço do amendoim, é apontada pelos especialistas como resultado do período de safra. Para os ovos, o fim do período da quaresma, associado aos preços considerados altos pelo consumidor, resultou em retração do consumo, justifica a pesquisa apresentada pelo Sindicato Rural de Marília. |
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