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O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, considerou razoável as medidas adotadas pelo Governo Federal, porém os efeitos, segundo ele, vão demorar um pouco para surtirem efeito. “É que a confiança do proprietário rural com o Governo não é grande”, acredita o dirigente que fortaleceu as críticas de produtores contra o comportamento governamental junto ao setor agrícola, mesmo depois de algumas alterações promovidas no pacote agrícola, lançado no mês passado. “Entre as medidas alteradas estão o aumento dos percentuais da dívida de custeio que serão prorrogadas automaticamente, maior prazo para pagamento e mudanças no financiamento com recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), que incluem a redução da taxa de juros”, destacou o dirigente. Segundo o dirigente mariliense as mudanças foram feitas após reunião do grupo de trabalho formado entre os ministério da Fazenda, da Agricultura e membros da Comissão de Agricultura e Política Rural da Câmara dos Deputados, após serem duramente pressionados pelo setor produtivo rural. “Somente na base da pressão que as autoridades federais se manifestam de alguma forma”, disse ao creditar no trabalho realizado pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e da própria Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp). Na linha FAT - Giro Rural, o prazo passou de 24 meses para 60 meses, com uma carência de 24 meses. Já a taxa de juros passou de TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) mais até 6% ao ano para TJLP mais até 3% a 5% ao ano. A linha FAT - Giro Cooperativo teve a taxa alterada de TJLP mais até 8% ao ano para TJLP mais até 7,2% ao ano. O teto de financiamento de cooperativas passou de R$ 5 milhões para R$ 10 milhões. No caso de uma central de cooperativa, o teto passou de R$ 15 milhões para R$ 20 milhões. Segundo Yoshimi Shintaku nesses dois casos, as alterações precisam ser aprovadas pelo Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador). “O que deverá se prolongar ainda por mais algum tempo”, lembrou. No caso das dívidas de custeio da safra de 2005/06, o prazo de prorrogação passou de quatro para cinco anos, com 12 meses de carência. Além disso, o governo alterou os percentuais da dívida que será paga em um prazo mais longo. No caso da soja, passou de 50% para 55% do saldo devedor para os produtores do sul e sudeste, e permanece em 80% nas demais regiões. Para as dívidas do Pesa, securitização e Recoop vencidas em 2005 e 2006, o governo admitiu rever as garantias dessas operações, levando em conta as amortizações já feitas. Também permitiu a utilização de recursos do crédito rural para o financiamento do valor necessário para a quitação das parcelas vencidas em 2005 e 2006, desde que o produtor estivesse adimplente até dezembro de 2004. “Esta é uma situação que avançou, mas ainda longe do desejo da maioria dos proprietários rurais”, comentou Yoshimi Shintaku. |
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