Título: Receita com grão verde de café cai 1,77%
 
Yoshimi Shintaku disse que Faesp pediu ampliação dos recursos de apoio a comercialização
 
A receita cambial com exportação de café verde apresentou redução de 1,77% nos primeiros quatro meses deste ano, em relação ao mesmo período de 2005. O faturamento alcançou US$ 826,390 milhões, em comparação com US$ 841,248 milhões. Os dados são do relatório da Secretaria de Produção e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, com base em números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O volume embarcado no período teve redução de 13,38%, ou seja, de 476.501 toneladas para 412.757 toneladas.

O preço médio de exportação teve elevação de 13,40% no período, de US$ 1.765/t para US$ 2.002/t. O melhor preço médio das exportações foi registrado para o Japão: US$ 2.245/t. O crescimento mais expressivo em receita cambial, em termos porcentuais, ocorreu com a Finlândia: 32,42%. Também foi significativo o crescimento da receita com a exportação para os Países Baixos (16,87%) e a Suécia (14,85%).

Em contrapartida, houve queda de 18,37% nos valores exportados para Argentina; 16,76% menos para Grécia e 12,82% menos para Itália. O principal comprador de café verde brasileiro nos primeiros quatro meses do ano foi a Alemanha e o segundo principal importador foram os Estados Unidos com alta de 2,99%.

PEDIDO - O alongamento dos débitos dos produtores provocados pelas safras 2004/05 e 2005/06, por um período de 15 a 20 anos, a fim de que os agricultores se reequilibrem financeiramente é uma das medidas propostas pelo presidente da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Faesp), Fábio de Salles Meirelles, em manifesto divulgado na 13ª edição da feira agrícola Agrishow, em Ribeirão Preto.

O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, disse que o documento pede ainda a ampliação dos recursos de apoio à comercialização de R$ 1,65 bilhão para R$ 4 bilhões. “outro ponto importante do documento, conforme as informações que recebemos é a opção de transformação das operações de EGF em AGF”, falou. O pedido trata também da criação de títulos da dívida agrícola para securitizar os débitos existentes, lastreados em fundo de aval do governo federal.