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A Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim) vai participar de campanha de esclarecimento sobre o Estatuto do Desarmamento. Uma reunião neste sentido aconteceu no auditório da entidade, com autoridades das Polícias Militar, Civil, Federal, Prefeitura de Marília, Câmara Municipal, OAB, Procuradoria Federal, Justiça Federal entre outros. A idéia é envolver segmentos da comunidade e promover um amplo desarmamento na população mariliense. “A Acim se coloca à disposição para toda e qualquer iniciativa que venha a destacar o comércio da cidade”, disse Sérgio Lopes Sobrinho, presidente da entidade ao se envolver na campanha. A entrega espontânea de armas vem sendo desenvolvida em diversas cidades. Em Assis, segundo o Procurador da República, Jéferson Aparecido Dias, foram entregues 350 armas. “É preciso promover uma ampla conscientização na comunidade, alertando para os perigos de se ter arma de fogo em casa”, disse o procurador que ao lado do Delegado da Polícia Federal de Marília, Washington da Cunha Menezes, ambos estão incentivando a campanha. “Ter arma não dá segurança pra ninguém”, garante o delegado federal que afirma ser obrigação do Poder Público dar a segurança necessária para a população. Para o presidente da Acim o momento é bastante oportuno para início de uma campanha de desarmamento. A partir do dia 22 passa ser proibido qualquer porte de arma, sendo considerado ilegal a posse de armamento, sendo passivo de prisão inafiançável. “Até o momento em Marília foram registrados cinco homicídios, e já foram entregues 10 armas espontaneamente”, comentou Washington da Cunha Menezes. “É preciso promover um amplo esclarecimento sobre o Estatuto do Desarmamento”, disse Sérgio Lopes Sobrinho que considera importante informar a comunidade de forma mais contundente. “Ao tomar conhecimento do que pode e do que não pode, certamente a população terá um comportamento adequado para o desarmamento”, acredita o presidente da Acim. Serão recebidas qualquer tipo de arma de fogo, independente das condições em que se encontram, do ano, modelo, calibre ou algo neste sentido. Armas regularizadas ou não são aceitas, principalmente diante da possibilidade do doador ser gratificado pela entrega da arma. “Vamos decidir se serão em cestas básicas, ou material escolar”, acrescentou Jéferson Aparecido Dias ao destacar que não será questionado se a arma está ou não regularizada. Debates, palestras, campanhas no comércio e indústria, cartazes, out door, faixas, folhetos entre outras ações estão sendo estudadas. O dia para início da campanha ainda não está definido, mas o desejo é fazer a destruição do armamento em praça pública. “As armas serão encaminhadas ao exército, após as perícias de praxe”, disse Washington da Cunha Menezes. A próxima reunião sobre o assunto será dia 9, às 9 horas na sede da OAB. |
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