|
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
|
||||||
O médico cardiologista Karlo José Felix Capi, foi o responsável pela segunda apresentação sobre atividade profissional, dentro do Plano Global estipulado pelo Rotary Club Marília Pioneiro, que comemora em outubro o Mês dos Serviços Profissionais. Depois da palestra sobre jornalismo, a medicina foi o tema principal da última reunião do clube rotário. “Em todas as nossas reuniões deste mês estaremos destacando algumas atividades profissionais, com detalhes que normalmente fogem do nosso conhecimento”, comentou a presidente do clube, Glória Miller que já fez a programação para todo o mês de outubro. Procurando mostrar detalhes e dificuldades normalmente encontrados na profissão de médico, o rotariano iniciou a apresentação dizendo-se orgulhoso por ser médico e a paixão que tem em praticar uma profissão que mistura a habilidade técnica do profissional à dedicação da cura de doenças e enfermidades. “A medicina é a arte de curar pela ciência e tecnologia”, disse ao conceituar a profissão de forma generalizada. “Muitos consideram o médico como semideuses”, comparou ao falar sobre as expectativas que os pacientes e familiares tem, quando se deparam com um médico. “A medicina necessita de um relacionamento mais humano, pois a classe vive sobre pressão permanente por haver um tempo limitado de atendimento ao comparado com o número de pacientes necessitados”, disse o médico. “Em razão disso os médicos não conseguem ter um relacionamento mais próximo e humano com o paciente como nós desejamos”, justificou. Mostrando uma grande competitividade no mercado, além da queda na remuneração profissional, Karlo José Felix Capi disse que a concorrência na categoria está afogando o médico que não conseguir se atualizar e qualificar melhor. “Os médicos sofrem pressões como qualquer ser humano”, disse. “Como se não bastasse isso, são poucos os que reconhecem o sacrifício do dia-a-dia de um médico”, desabafou ao comentar o problema com as férias familiares, o relacionamento com os filhos e principalmente os horários indefinidos para o trabalho. “Mas não existe dinheiro no mundo que pague um sorriso de uma paciente”, falou quase emocionado. Apesar das dificuldades no desenvolvimento profissional dos médicos, o rotariano se sente compensado, em razão de em menos de um ano, ser considerado pela Faculdade de Medicina da Unimar, como o professor mais votado pelos alunos que vão se formar nesta temporada. “Isto para mim é motivo de estímulo, pois não esperava este reconhecimento por parte dos alunos”, falou o professor que finalizou a apresentação dizendo que o trabalho do Médico é uma luta de vitórias freqüentes. “Ser médico para mim, é aliar a minha vida à serviço da humanidade”, disse ao lembrar que dia 18 de outubro é dia do Médico. |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||