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Dentro das atividades programadas pelos rotarianos que fazem parte do Rotary Club de Marília-Pioneiro, no Distrito 4510 do Rotary International, uma vez ao mês uma exposição é organizada com assuntos rotários ou não. Este mês foi a vez da psicóloga e cirurgiã-dentista, Norma Sueli Gonçalves Reche, apresentar o tema: “Ser rotariano! O que me motiva?”, quando teve oportunidade de expor o tema durante aproximadamente 30 minutos para os associados do clube e convidados, surpreendendo ao mostrar uma visão mais pessoal, ao invés de rotária, apesar de ser rotariana. “Foi uma forma bem peculiar e muito interessante de compreender o que atrai uma pessoa a fazer parte de um Rotary Club”, disse a presidente do clube rotário mariliense, a cirurgiã-dentista, Sandra Aparecida de Souza Craveiro Tavares, ao programar a última exposição temática da atual gestão, que se encerra no final deste mês.
Não entrando nos conceitos rotários, tão pouco das atividades e objetivos do Rotary International, Norma Sueli Gonçalves Reche fez uma explicação bem objetiva, utilizando a “Pirâmide de Maslow” ou a “Hierarquia das Necessidades de Maslow”, que são conceitos criados pelo psicólogo norte-americano Abraham H. Maslow, que determina as condições necessárias para que cada ser humano atinja a satisfação pessoal e profissional. “Ela deu um foco mais humano e pessoal sobre os desejos de fazer parte de uma organização como o Rotary”, disse o jornalista Márcio Cavalca Medeiros, associado ao Rotary Club de Marília-Pioneiro. “De acordo com a ideia de Maslow, os seres humanos vivem para satisfazer as próprias necessidades, com o objetivo de conquistar a sonhada autorrealização plena”, disse a psicóloga e rotariana. “O esquema descrito na Pirâmide de Maslow trata justamente da hierarquização dessas necessidades ao longo da vida do ser humano”, falou Norma Reche ao mostrar a pirâmide e localizar o desejo de ser rotariano dentre as etapas descritas pelo estudioso terapeuta já falecido.
A Pirâmide de Maslow é dividia em cinco níveis hierárquicos, cada um formado por um conjunto de necessidades. Na base da pirâmide estão os elementos que são considerados primordiais para a sobrevivência de uma pessoa, como a fome, a sede, o sexo e a respiração. Para progredir na hierarquia é necessária a conquista das condições elementares da Pirâmide, passando para os próximos níveis, um a um, até alcançar o topo. “São as necessidades fisiológicas, de segurança, sociais, necessidades de status e estima, e de autorrealização”, apontou a expositora rotária. “Nós rotarianos estamos subindo a pirâmide e começamos no Rotary pelas necessidades sociais”, explicou ao mostrar o crescimento da pessoas quando entra na organização e se autorrealiza, beneficiando a humanidade. “Privilégio para poucos”, reconheceu ao lembrar que o topo da pirâmide é estreio e pequeno, atingido por um número pequeno de pessoas.
De acordo com Norma Sueli Gonçalves Reche o rotariano é um agente de transformação, que sabe e pode mudar o curso da vida. “O topo da Pirâmide é quando o indivíduo consegue aproveitar todo o potencial de si próprio, com auto controle de suas ações, independência, a capacidade de fazer aquilo que gosta e que é apto a fazer, com satisfação”, disse ao comparar com a performance de um rotariano que acredita na organização em que faz parte. “Não tenho dúvidas de que o rotariano tem este perfil, e fazer parte de um clube formado por pessoas que se realizam, está dentro das necessidades humanas de muitas pessoas”, frisou ao ser parabenizada pelas colocações que fez para rotarianos de Marília e Garça, presentes na reunião ordinária do Rotary Club de Marília-Pioneiro.
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