Título: Vendas caem 7,3% na quinzena de agosto
 
Chikao Nishimura, vice presidente da Ace de Pompeia, comenta sobre os índices nas vendas
 
O vice presidente da Associação Comercial e Empresarial (Ace) de Pompeia, Chikao Nishimura, considerou elevado o índice apontado pela Associação Comercial de São Paulo, quanto a primeira quinzena de agosto, quando o comércio em geral contou com uma queda nas vendas quanto ao Dia dos Pais. “Estávamos entusiasmado, porém, a pesquisa mostra queda de 7,3% nas vendas”, lamentou o dirigente pompeense que acredita ter sido menor o índice encontrado em Pompeia. “Diante dos comentários, o pessoal considerou bom o período do Dia dos Pais”, falou ao conversar com alguns comerciantes e observar, na média, um empate ao menos no volume de vendas conseguido no ano passado. “O crescimento pode ter sido na ordem de 3%, mas nem todos conseguiram crescer”, falou.

O comércio paulistano esteve no vermelho no período do Dia dos Pais. “Consumidor pessimista não coloca a mão no bolso”, afirmou Chikao Nishimura ao observar o “Balanço de Vendas” referente à primeira quinzena de agosto que registrou queda média de 7,3% no movimento das vendas no varejo da capital paulista em relação ao mesmo período do ano passado. Separadamente, as vendas a prazo recuaram 7,4%, enquanto as comercializações à vista caíram 7,2%. Já frente aos 15 primeiros dias de julho de 2015, o desempenho do comércio foi melhor, com retração de 0,9% nas vendas a prazo, mas salto de 9,6% nas transações à vista. “Os índices revelam que predominaram presentes de uso pessoal no Dia dos Pais, de baixo valor e comercializados à vista, em detrimento dos presentes mais caros e dependentes de crédito”, explicou o vice presidente da Ace de Pompeia. O Instituto de Economia da ACSP frisa que esse resultado positivo não deve ser projetado para o resto de agosto, já que se observou movimento fraco nas lojas após o Dia dos Pais. “Isto demonstra que os consumidores estão cautelosos, sobretudo em relação aos bens duráveis”, falou. “As vendas relacionadas ao Dia dos Pais foram fracas, mas isso já era esperado”, lamentou ao apontar o desgoverno como principal causa do desânimo do consumidor.

De acordo com Chikao Nishimura o que preocupa mais é que esses dados sinalizam um aprofundamento da crise do comércio, causada por fatores econômicos e pela declinante queda da confiança. Em julho, o Índice Nacional de Confiança da ACSP/Ipsos chegou a 84 pontos, o pior resultado desde que a pesquisa começou a ser feita, em abril de 2015. No ano passado na primeira quinzena de agosto de 2014, as vendas caíram em média 0,8% sobre o mesmo período do ano anterior. Separadamente, as vendas a prazo recuaram 3,8% e as vendas à vista cresceram 2,2%. “Isto aponta que as vendas a crédito já estão em queda há meses desde o ano passado”, observa o vice presidente da Ace de Pompeia.

INADIMPLÊNCIA - O Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI), que mede o número de carnês em atraso no varejo, apontou queda de 6% na primeira quinzena de agosto na comparação com o mesmo período de 2014. Já o Indicador de Recuperação de Crédito (IRC), que calcula o cancelamento de dívidas, apresentou recuo de 6,9% na mesma base de comparação. “O pagamento em dia dos carnês está sendo prejudicado, sobretudo, pela alta inflação dos alimentos e pela elevação de tarifas públicas”, justificou. “Além disso, ela pode vir a sofrer mais impacto pelo desemprego e pela não antecipação do 13º aos aposentados”, analisa Chikao Nishimura.

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